A mastite é uma infecção da glândula mamária.
Ocorre, sobretudo, no período de amamentação e afecta algumas mulheres, sobretudo, nos primeiros meses.
A bactéria causadora da mastite é, na maioria
dos casos, o Staphylococcus aureus, que é uma bactéria muito comum na pele, mas
que não desenvolve infecção. Quando a pele é lesada poderá ocorrer uma
infecção. Também poderá causar infecções intestinais, quando ingeridos com
alimentos contaminados, causando vómitos e diarreia ou atingir outros órgãos
como o coração, os pulmões ou os rins.
Os principais factores de risco para o desenvolvimentos da
mastite são o não esvaziamento completo da mama durante a amamentação e as
fissuras do mamilo que favorecem a invasão bacteriana.
Os principais sintomas da mastite são o endurecimento da mama,
vermelhidão local, dor local, cansaço,
arrepios e febre.
O esvaziamento completo da mama é importante para evitar a
progressão da infecção, podendo o bebé continuar a mamar normalmente. O leite materno é muito rico em anticorpos e substâncias
antibacterianas que não deixam afectar o bebé. Além disso, a acidez do estômago do bebé destroi quase todas as bactérias.
No final da amamentação
deve-se drenar completamente a mama recorrendo a uma bomba para tirar o leite e
aplicando compressas quentes e massagens para facilitar o esvaziamento. Em certos casos poderá ser necessário
a toma de antibióticos. Os antibióticos mais usados são as penicilinas e as cefalosporinas, como dicloxacilina, cefalexina ou cefradina. Estes
antibióticos podem ser tomados durante a amamentação, pois quase não são eliminados
através do leite.
A evolução da infecção deverá sempre ser sempre seguida
pelo médico.